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Especial – Ano Olímpico!


Nome: Marco Antônio Menezes Bandeira Empunhadura: Clássica Equipe: SOGIPA 1- Quando começou a prática do tênis de mesa? Por qual motivo? Comecei a jogar um misto de pingue-pongue com tênis de mesa na universidade, no diretório acadêmico da engenharia, o CEUE, na UFRGS em 1990. Mas o que me levou a ser um praticante ferrenho deste esporte foi que um amigo de lá me disse que se queríamos melhorar, teríamos de procurar ajuda e então me convidou para irmos a SOGIPA. No dia 02/01/1994 fomos ao clube pela primeira vez. Ele frequentou o clube por duas semanas, sumiu e nunca mais retornou. Já eu continuo indo lá ininterruptamente há 22 anos e não pretendo parar. Os motivos que desde o início fazem que eu seja um apaixonado pelo tênis de mesa são: o efeito que se consegue imprimir na bolinha, a complexidade do esporte, e a combinação da força com a sutileza que é necessária para ser bem sucedido neste jogo.

2- Qual o campeonato mais marcante na tua carreira? Divido os campeonatos em dois grupos, antes de meus filhos participarem e depois deles começarem a participar. Antes de eles começarem a participar, o mais marcante foi o mundial de veteranos em 2008 no Rio de Janeiro. Foi incrível disputar jogos num campeonato com pessoas da Áustria, do Japão, da Alemanha, da Índia, da Bélgica e da Eslovênia. Dos que eu participei junto com meus filhos, o mais marcante foi o Torneio da Amizade em Bento Gonçalves em 2015. Este marcou muito, pois foi a primeira vez que competimos os três como equipe. Junto conosco estava também o Leonardo Santos da A/Rampa e fomos campeões. Foi muito bom e emocionante.

3- Quem é o teu ídolo no mundo dos esportes? Tenho três grandes ídolos no esporte. O maior de todos é do tênis de mesa, é o Jan-Ove Waldner da Suécia. Depois vêm dois grandes tenistas que são o Guga e o Roger Federer.

4- Comente sobre uma edição dos Jogos Olímpicos que foi inesquecível para ti. Eu sou um fanático por Jogos Olímpicos, por isto para mim é impossível destacar uma edição só. Neste ano vou realizar o sonho da minha vida que é assistir aos Jogos ao vivo. Junto com a minha família, assistirei a vários eventos nos ginásios e estádios no Rio de Janeiro. Com certeza a partir disto, estes serão os Jogos mais marcantes para mim. Mas considerando os que já ocorreram, tenho muitos momentos significativos a destacar. Para começar, eu nasci num ano olímpico, 1968, a propósito, naquele ano nos Jogos da Cidade do México foi estabelecido por Bob Beamon o recorde olímpico mais antigo, que é o do salto em distância no atletismo, 8,90m. De Montreal 1976 como eu era muito novo, lembro-me apenas do grande desempenho de uma pequena ginasta romena, Nadia Comaneci. Os Jogos de Moscou 1980 foram os primeiros que acompanhei desde a cerimonia de abertura até a de encerramento, neles destaco o inesquecível mascote, o ursinho Misha. Também me lembro como se fosse hoje da vitória de Joaquim Cruz nos 800m rasos em Los Angeles em 1984. Nos Jogos de Sydney 2000, embora eu tivesse TV a cabo, os canais que tinha não transmitiriam a final do tênis de mesa. Então, eu combinei com meu grande amigo e incentivador no esporte, o saudoso Erik Heyman, de ir assistir a final na casa dele. Só que o jogo começava às 05:00. E lá cheguei eu, neste horário impróprio, para ver meu grande ídolo Jan-Ove Waldner enfrentar o também lendário Kong Linghui da China. Infelizmente, Kong venceu por 3x2, mas assistir pela primeira vez ao vivo uma final olímpica do meu esporte predileto foi inesquecível. Em Atenas 2004 eu tirei um dia de folga no trabalho só para assistir as semifinais e a final do tênis de mesa. Em Pequim 2008, não esqueço da expectativa para a largada da final dos 50m da natação e da alegria posterior com a medalha de ouro de Cesar Cielo. Em Londres 2012 a final individual masculina do tênis de mesa foi num dia de semana ao meio-dia, como eu trabalhava longe de casa, pedi ao meu cunhado para ir na casa dele no horário do almoço para ver a final. Então assisti ao jogo lá e voltei correndo para o trabalho. Coisa de apaixonado por Jogos Olímpicos.

5- Tens um sonho ou objetivo relacionado ao tênis de mesa? Eu comecei a jogar tênis de mesa relativamente tarde, já com 25 anos, por isto coloquei para mim como desafio ser campeão mundial veterano. Como sei da dificuldade disto, busco melhorar ano a ano e miro em ser campeão na categoria 80 – 84, na qual pela faixa etária a concorrência é menor. Além deste objetivo individual, eu tenho um sonho que é ver o Rio Grande do Sul como um dos estados mais fortes no tênis de mesa do Brasil. Quero ver nos eventos nacionais nossos atletas serem respeitados e temidos. Acredito que estamos no caminho certo para conseguir isto, embora ainda não sejamos temidos, pelo bom trabalho que vem sendo feito no estado já somos respeitados.



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