A MOSTRATEC é uma feira internacional de ciência e tecnologia promovida pela Fundação Liberato, ela ocorreu de 27 a 30 de outubro nos pavilhões da FENAC em Novo Hamburgo.
Entre os expositores estava o mesatenista Carlo Fornari. Apesar de não treinar com a mesma frequência de antigamente, o ex-atleta não abandonou a paixão pelo tênis de mesa e buscou por uma maneira de promover a evolução do esporte através da ciência. Dessa vontade originou-se o projeto “M.A.G.O – Marcador de Golpes”.
O M.A.G.O é um dispositivo eletrônico capaz de medir a aceleração e angulação da raquete de um mesatenista e disponibilizar esses dados em tempo real para um computador devidamente equipado com bluetooth, dessa maneira são criados gráficos em tempo real enquanto o atleta realiza seus golpes. O equipamento ainda é capaz de identificar o tempo de colisão da bola com a raquete, de modo a fornecer ao usuário final pontos de referência para uma análise mais eficiente dos valores medidos.
A invenção conquistou o 3º lugar na categoria de Engenharia Eletrônica e recebeu o Prêmio ULBRA de Tecnologia que conferiu ao pesquisador uma bolsa de estudos integral na universidade.
Em entrevista Carlo explicou a motivação para o início da pesquisa:
“As tecnologias desenvolvidas para o tênis de mesa focaram somente a melhoria dos materiais utilizados pelos mesatenistas como raquetes, bolas e mesas. No entanto nenhuma tecnologia que visasse auxíliar o atleta durante o treinamento conseguiu ser amplamente difundida no meio. Sempre senti falta de algo que pudesse me dar um feedback de como era meu desempenho durante os treinamentos. Espero que o M.A.G.O possa promover mudanças positivas no tênis de mesa!”
Carlo ainda fez alguns agradecimentos:
“Primeiramente queria agradecer a meus colegas de classe que sempre elogiaram muito meu trabalho, esse foi um incentivo muito importante para que eu continuasse a pesquisa. Em segundo queria agradecer os professores e auxiliares de ensino da Fundação Liberato que me deram conselhos muito valiosos durante todo o ano. Por último queria agradecer minha mãe por criar um nome para o projeto e ao meu grande orientador Bruno de Araujo da Rosa que esteve sempre disposto a dar conselhos, que aconteciam na maioria das vezes as 4h da manhã. Ele me ajudou a superar muitos problemas que pareciam ser insolúveis à primeira vista, depois de tudo vejo ele mais como um amigo do que como um orientador. ”